quinta-feira, 8 de abril de 2010

Civilização Micênica.

Texto inédito:
O povo micênico é originário da Grécia continental.

OS micênicos viveram do centro da Europa apara a península grega. Para sua sobrevivência o povo micênico se voltou para o mar.

Assim os micênicos conquistaram Creta e se tornaram grandes comerciantes, tornando-se a civilização mais poderosa da cidade grega.

A cultura micênica sobreviveu na ilíada e na Odisséia graças a Homero, esquilo e a pausânias.

Micênas a cidade de Agamenon como disse Homero foi o mais importante dos reis gregos que lutaram contra tróia.

Os micênas eram caracterizados por uma aristocracia de guerreiros, falava uma forma bastante arcaica da Língua Grega, o dialeto jônico.

A Civilização Micênica caracterizava-se não só pelos palácios como pelas muralhas que os rodeavam e que se chamavam de Muralhas Ciclópicas.

Os micénicos não tinham uma unidade política e governamental, mas em cada cidade havia uma profunda hierarquização.

A base da sociedade micênica eram os trabalhadores livres e os escravos.

A economia micênica era voltada principalmente ao cultivo do trigo, o azeite e o vinho. Havia indústria têxtil, a metalurgia do bronze (armas) e também a cerâmica. Sem dúvida a agricultura era básica. A economia era centralizada na figura do rei.

Ao que parece, foram os micênicos que aboliram a figura da deusa-mãe como principal divindade de culto.

Para os micênicos o deus maior era Poseidon, que, curiosamente, eles adoravam como deus da terra.

As divindades femininas eram respeitadas cada qual dentro da sua atribuição, como vamos ver mais tarde na Grécia, Atenas, Hera, etc.

No final da época micênica, o deus principal passou a ser Zeus que era o protetor da dinastia real de micênas.

Autores: Isaque de Sousa, Oscar Junior, Rafael Martins.


Texto de expecialista:

As fontes da História da Grécia, não so vieram confirmar a tradição literária (por exemplo, obras de Homero, Ésquilo e Pausânias), no sentido da existência no solo grego de uma civilização brilhante bem anterior a chamada civilizacão clássica, mas, e sobretudo, vieram corrigir dita tradição colocando os diferentes acontecimentos que se desenrolaram durante séculos na peninsula helênica dentro de uma perspectiva bi­milenar na qual podemos distinguir, de um modo geral, trés períodos chamados Heládicos. Essa expressão, no sentir de Glotz, é "vaga w enganadora" e possui, para uma deterrninada época, um sentido puramente geográfico, pois se refere a uma Hélade em que não existem ainda helenos.

Com relação a escrita, já mencionamos o fato da difusão da linear B na penInsula. infelizmente as tabuinhas encontradas e decifradas até o presente, pouco nos adiantam para um conhecimento mais aprofundado da Civilização Miceniana. Ao que parece, a escrita foi adotada, nesses tempos remotos, apenas com a finalidade prática do fazer certos registros e anotar determInadas contas; era um instrumento útil para mercadores, coMerciantes e funcionários, poréM, como observa Cottrell, "indigno de reis e prIncipes".

Se assim tiver sido, podemos perder a esperança de encontrar uma literatura escrita na Civilização Miceniana. Existia, então, uma literatura oral que se transmitia graças a memória prodigiosa dos trovadores que, em versos épicos, cantavam para Os príncipes micênicos as gloriosas façanhas de seus antepassados. A escrita não merecia a honra de grafar tão sublimes feitos.

Autor: Mario Curtis Giordani. Historia da Grécia, Petrópolis-RJ, Ed. Vozes, 2000;


Imagens da Civilização Micênica:



Mapa da civilização Micênica.


Religião Micênica.


Escrita Micênica.


Moeda Micênica.


Arte Micênica.

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